Santa Tartaruga! Um especial ninja para você sair por aí falando Cowabunga!
A resenha do filme – O Raphael é a primeira tartaruga headbanger da história.
Tremendões TMNT – O Bruno pesquisou e fez um histórico para você ler enquanto come Pizza.
Top 5 – Jogos das Tartarugas Ninja – O Guilherme vasculhou sua memória para mostrar para você os melhores jogos já lançados com os comedores de pizza.
Teenage Mutant Ninja Turtles – O primeiro jogo da nova safra.
Teenage Mutant Ninja Turtles 2 – Battle Nexus – As tartarugas retornam em um jogo pior que o anterior.
TMNT Mutant Melee – O pior jogo estrelado pelos discípulos do mestre Splinter já realizado.
Neste texto farei um histórico com comentários sobre todos os jogos estrelados pelos discípulos do Mestre Splinter. Me acompanhe e divirta-se.
Teenage Mutant Ninja Turtles – Nintendo – Ultra Games – 1989
O primeiro jogo de videogame das Tartarugas Ninja saiu para o Nintendinho, em 1989, aproveitando o auge do desenho animado e o resultado não é lá muito agradável.
Os gráficos são interessantes, com certa variedade de inimigos e um estilo que lembrava os tradicionais side scrolling da geração 8 Bits com ação lateral e plataforma, na linha Ninja Gaiden, mas com mais exploração.
É para apenas um jogador e você pude mudar de tartaruga a hora que quiser, mas a dificuldade é bem grande (a fase da água é de chorar), o que logicamente não faz sentido se você pensar que os grandes fãs das tartarugas eram crianças. Outra coisa é que o jogo se baseava nos gibis, mas trazia muitos elementos do desenho, como Bebop, Rocksteady e o Tecnódromo (nada de Krang).
A tal Ultra Games, era a empresa que a Konami utilizava para divulgar seus jogos de Nintendo nos EUA até 1990. Os dois primeiros Metal Gear também saíram por este selo.
TMNT também teve versões para os computadores PC e Amiga, com gráficos melhorados (e diferentes entre as versões estadunidense e européia, vai entender) mas jogabilidade bizonha – se já era difícil controlar alguns pulos com o ótimo controle do Nes, imagina com um teclado de 20 anos atrás.
Momento Spoiler: não posso deixar de comentar o final desta relíquia, quando você salva Splinter das garras do Destruidor e o ratão volta a ser humano, como se este fosse o sonho de sua vida. Uma licença criativa absurda pois contrariava totalmente as histórias tanto do desenho quanto do gibi.
Teenage Mutant Ninja Turtles – Arcade – Konami – 1989
Esse é “O” jogo. Na verdade, o fliperama das Tartarugas Ninja não tinha nada de revolucionário, já que pegava todas as características dos beat´em up clássicos da época como a série Double Dragon ou Gang Wars, mas a Konami soube utilizar com inteligência e competência a licença, coisa rara até os dias de hoje.
Para começo de conversa, a máquina permitia até quatro jogadores simultaneamente (as quatro tartarugas, dã), o que por si só já era um sonho de todo fã. Em segundo lugar, a licença utilizada foi a da TV, o que trazia os personagens clássicos para você enfrentar e um fato que se tornou clichê algum tempo depois: falas. Pois é, assim como o cinema mudo, os fliperamas até meados dos anos 80, com raríssimas exceções, não tinham falas, apenas músicas e sons (no máximo o carinha dava um grito quando morria). Em TMNT, cada vez que você chegava a um chefe de fase, ele soltava uma frase do tipo “digam suas preces, tartarugas!”. O que pode parecer banal na era dos jogos em DVD, foi uma verdadeira revolução no final dos anos 80 e um charme a mais, tanto que esta relíquia vivia abarrotada de gente nos shoppings por onde passou e não era apenas jogada por crianças, não.
Gráficos de primeira linha (bonitos até hoje), trilha sonora fabulosa, tudo isto resulta em um dos melhores jogos de todos os tempos. Se você tiver um X-Box 360, corra atrás da adaptação fiel disponível na Live Arcade, por meros 5 dólares.
Teenage Mutant Ninja Turles II: The Arcade Game – Nintendo – Konami – 1990
Que salto de qualidade! O Segundo jogo de Nintendinho, como o próprio nome já entrega, nada mais é do que a adaptação do maravilhoso fliperama.
Lógico que os gráficos e sons foram bastante simplificados, mas o charme do beat´em up original estava lá. Para compensar as perdas na parte técnica (que infelizmente foram muitas, afinal estamos falando de um videogame de 8 Bits contra um arcade), a Konami acrescentou duas fases e chefes extras.
Diversão garantida para até dois jogadores. Também teve uma versão para PC e Amiga lançada alguns anos depois, com gráficos melhorados, exatamente as mesmas fases do fliperama (sem os bônus do Nes), mas jogabilidade travada e sofrível.
Teenage Mutant Ninja Turtles: Fall Of The Foot Clan – Gameboy – Konami – 1990
O portátil da Nintendo também recebeu jogos interessantes dos répteis mutantes. O primeiro é este exemplar de 1990, que podemos considerar um beat´em up em side-scrolling (uma linha bem comum no portátil): escolha uma das quatro tartarugas e saia na mão com o clã do pé.
Meio enjoativo, mas trazia bons gráficos e sons. Uma curiosidade é que este é o único jogo com os personagens cujo último chefe é o Krang e não o Destruidor.
Teenage Mutant Ninja Turtles II: Back From The Sewers – Gameboy – Konami – 1991
Ótimo exemplar da era do beat´em up (em side-scrolling) e um dos jogos mais divertidos das Tartarugas até hoje, mesmo que seja relativamente fácil. Os melhores gráficos já vistos no portátil com personagens grandes, detalhados e boa trilha sonora.
Se você está atrás de algum bom jogo de Gameboy para tirar a poeira do seu portátil, pode ir atrás deste aqui.
Teenage Mutant Ninja Turtles III: The Manhattan Project – Nintendo – Konami – 1991
Esse aqui também é bem querido dos fãs. Seguindo o estilão do exemplar anterior do NES, mas com muito mais fases e chefes para você se divertir além de um visível salto de qualidade nos gráficos (mesmo com os personagens um pouco menores do que no antecessor) e sons (inclusive gritinhos, coisa rara no Nintendo), além de golpes especiais exclusivos para cada tartaruga.
Foi o primeiro título da série a ter uma história mais desenvolvida também, fugindo do tradicional “pegaram a April ou o Mestre Splinter”: enquanto as tartarugas estão curtindo férias na praia, o Destruidor seqüestra a ilha de Manhattan (!!!) e exige que seus algozes se entreguem para devolver o “refém”.
O jogo é enorme, traz praticamente toda a gama de personagens do desenho (e alguns dos gibis) e diverte pra caçamba. Uma curiosidade é que ele também possui uma das melhores trilhas sonoras de todos os tempos. A música dos créditos finais, é uma das favoritas do meu Ipod.
Teenage Mutant Ninja Turtles: The Manhattan Missions – PC – Konami – 1991
Esse é provavelmente um dos jogos mais obscuros das Tartarugas Ninja. Aquele exemplar que ninguém nunca viu e foi difícil conseguir até maiores informações.
Mas, delfiano que é delfiano não desiste e consegui, além de algumas fotos, uma cópia do programa em questão em uma daquelas páginas de softwares antigos. O problema é que o jogo não roda nos sistemas atuais: eu precisei encontrar um emulador das versões antigas de MS-DOS e programas para liberar memória EMS e afins, o que consumiu uma tarde inteira de adaptações técnicas. Será que o esforço valeu a pena?
Digamos que mais ou menos. Por um lado, este é um dos jogos mais exóticos das tartarugas, por outro, um dos mais frustrantes também. Ele lembra bastante o primeirão de Nintendinho, mas tem os gráficos um pouco mais coloridos e os sons, bom, se você é um antigo jogador de PC, deve se lembrar do famoso PC-Speaker, aquele “barulho robótico” que os computadores tinham antes das placas de som e lembravam bastante as trilhas sonoras do Atari. É por aí.
A jogabilidade é um horror, cada seta do direcional, combinada com outro botão, executa um determinado movimento. Depois você acaba se acostumando, mas até lá se prepare para passar nervoso.
A história mostra o Destruidor liderando algumas gangues na tentativa de dominar Nova Iorque. Advinha quem deve impedi-lo? Provavelmente o programador da Konami que desenvolveu o sistema de teclas disso.
Teenage Mutant Ninja Turtles: Turtles In Time – Fliperama – Konami – 1991
Continuação do clássico arcade de 1989, sem grandes novidades, mas com algumas melhoras. Seguindo a premissa dos jogos anteriores, já com uma historinha mais elaborada: aqui o Destruidor está de saco cheio das tartarugas no pé e resolve mandá-las de volta no tempo, onde elas não poderão mais frustrar os seus planos.
Tudo o que eu descrevi para o arcade anterior, se encaixa: ótimos gráficos (melhorados) e jogabilidade já com os golpes especiais inclusos, trilha sonora fantástica (com a música cantada, Pizza Power), porém uma escolha não tão feliz dos vilões a serem enfrentados, trouxeram alguns bem obscuros dos gibis.
No geral é um jogão para até quatro jogadores.
Teenage Mutant Ninja Turtles IV: Turtles In Time – Super Nintendo – Konami – 1992
O sonho de todo jogador de videogame da primeira metade dos anos 90, de ter um fliperama em casa, se realizou com este exemplar maravilhoso de Super Nintendo. Lógico que tivemos algumas perdas mínimas na transposição (alguns quadros a menos e a música Pizza Power, que virou apenas instrumental), mas no geral é uma adaptação impecável.
Não contente em transportar todo o conteúdo para o console doméstico, a Konami ainda encheu o jogo com alguns bônus exclusivos: um modo de luta a la Street Fighter, alguns chefes que não tinham na versão arcade (como Bebop, Rocksteady, o Rei Rato e uma luta super criativa contra o Destruidor, onde você tinha que jogar os inimigos na tela da sua TV) e uma fase a mais (o Tecnódromo).
Parte técnica impecável e muita diversão para até dois jogadores. O melhor jogo da série na opinião de muita gente.
Teenage Mutant Ninja Turtles: The Hyperstone Heist – Mega Drive – Konami – 1992
Devido ao famoso contrato de exclusividade da Nintendo com a Konami, os consoles da Sega demoraram alguns anos até ganhar um exemplar da série TMNT, mas a estréia finalmente se deu com Hyperstone Heist.
A verdade é que a Konami pegou o mesmíssimo Turtles In Time e adaptou com uma ou outra mudança em relação à versão de Super Nes, o que criou situações bem pitorescas, como a fase do navio pirata no original (lembre-se: viagem no tempo) que aparece no Mega como um “misterioso navio fantasma” apenas para justificar a preguiça em criar algo realmente exclusivo.
A história também lembrava mais o Manhattan Project, apesar de algumas semelhanças com o Turtles in Time, como o seqüestro da Estátua da Liberdade. Tinha algumas particularidades como o chefe Tatsu, vindo diretamente do primeiro filme, cenários vindos do primeiro fliperama (a parte onde os carros saem da garagem para tentar te atropelar) e também do Arcade Game de Nintendinho (a fase no “Japão”). A dificuldade também era um pouquinho maior (eu diria apelona), com fases longas, muitas vezes tediosas.
É um jogo divertido, mas bastante inferior à versão de Super Nintendo. A jogabilidade, inclusive, era bem parecida com a do concorrente, a única diferença era a falta do golpe que jogava os inimigos na tela da TV, um dos mais legais do outro jogo. A péssima (sim, PÉSSIMA), imprensa brasileira “especializada” de jogos na época, chegou a considerar Hyperstone Heist melhor que Turtles In Time.
Teenage Mutant Ninja Turtles III: Radical Rescue – Gameboy – Konami – 1993
Esse eu confesso que não joguei muito por falta de saco. Um pouco diferente dos exemplares anteriores de Gameboy, focava mais na parte plataforma e me lembra bastante o primeiro jogo das Tartarugas Ninja para Nintendo ou a versão obscura de PC.
Você começava com Michelangelo e tinha que salvar as demais tartarugas, Splinter e April que foram seqüestrados por um vilão misterioso (advinha quem?). Gráficos medianos (o segundo era mais detalhado e tinha uma movimentação melhor) e bons efeitos sonoros. Sei que o Guilherme vai querer me matar, mas esse exemplar realmente nunca me cativou.
Teenage Mutant Ninja Turtles: Tournament Fighters – Nintendo, Mega Drive e Super Nintendo – Konami – 1993
Aqui chegamos ao último exemplar da série lançado para videogames clássicos e antes da “pausa” que tivemos até a Konami ressuscitar a franquia na nova geração. Apesar do mesmo nome, Tournament Fighters era bem diferente nas três plataformas, então vou tentar resumir um pouco das minhas impressões em cada uma.
Nintendo: não é preciso jogar muito para perceber como o console de 8 Bits sofreu com suas próprias limitações ao ganhar uma versão exclusiva do jogo de luta: você só pode escolher uma das quatro tartarugas, o controle com dois botões não ajudava e a jogabilidade truncada mostraram que a série deveria ter se limitado aos consoles de 16 Bits.
O jogo já tem poucos personagens e a Konami adora colocar aqueles obscuros dos gibis (quem diabos é Hothead?) para interagir com as tartarugas. Devia ser alguma exigência dos criadores Eastman e Laird, porque não é possível deixar nomes tão legais de fora para colocar esses sem carisma nenhum, ainda mais em uma versão para Nes.
Bons gráficos e sons, mas não espere muito da jogabilidade conforme já mencionei. Para piorar, o jogo é insanamente difícil, mesmo no easy. Aliás difícil, não, o jogo era apelão mesmo. Enfim, a versão mais fraquinha das três.
Mega Drive: a versão de Mega era melhor que a de Nintendo, mas isso também não significa muita coisa. Obviamente, você tinha uma gama maior (mas não muito) de personagens para escolher, entre eles, April (!), que lutava com uma roupinha exatamente igual à Blaze do tremendão Streets of Rage e no modo principal, você só podia lutar com os heróis. Pelo menos o jogo trazia personagens mais conhecidos, como Krang, para você enfrentar. No geral, é mediano, com bons gráficos e sons, mas acabou ofuscado (de novo) pela ótima versão de Super Nintendo.
Super Nintendo: aqui sim a Konami caprichou e temos um ótimo jogo de luta. No modo principal, você também só pode lutar com uma das tartarugas até enfrentar o último chefe, Karai (que parece um homem, mas na realidade é uma mulher).
A versão de Super Nintendo tem tudo o que as outras não tiveram: maior variedade de golpes, muito mais personagens (mas de novo temos o problema dos personagens que ninguém conhece dos quadrinhos), os melhores gráficos e sons, enfim, é definitivamente a melhor versão em todos os aspectos e um grande jogo de luta.
Teenage Mutant Ninja Turtles – Playstation 2, PC, Gamecube, X-Box e Gameboy Advance – Konami – 2003
Uma década! Este foi o tempo que os fãs tiveram de esperar até o lançamento de um novo exemplar da série para videogames.
A partir mais ou menos de 1994, a moda das Tartarugas Ninja foi se dissipando e os produtos rarearam. O lançamento de uma péssima série com atores reais em 1996 (The Next Mutation pela Fox Kids), apenas colaborou para fechar o caixão do defunto.
Mas em 2003, um novo desenho saiu – mais inspirado nos gibis do que no programa de TV – e com ele, a Konami decidiu ressuscitar a série da qual ainda mantinha os direitos autorais.
A expectativa era grande, as crianças dos anos 90, agora adolescentes ou adultos (ou seja, nós), acompanharam de perto todo o desenvolvimento através de diários de produção e fotos. Tudo parecia conspirar para o sucesso: gráficos em Cel Shading, jogabilidade Beat´em Up clássica e promessa de muita aventura.
Infelizmente, a decepção foi grande. Para uma resenha detalhada, clique aqui, mas dando uma pincelada, foi um exemplar bem burocrático e sem o tempero que marcou os exemplares anteriores.
O jogo é exatamente o mesmo para todos os sistemas, mas o Gameboy Advance, devido a sua capacidade mais limitada, recebeu uma versão com gráficos que lembravam os jogos clássicos de Super Nintendo.
Teenage Mutant Ninja Turtles 2: Battle Nexus – Playstation 2, PC, Gamecube, Xbox e Nintendo DS – Konami – 2004
Mais uma vez, se você quiser a resenha completa como só os delfianos sabem fazer, basta clicar aqui.
Este foi um exemplar bem polêmico, pois antes mesmo da Konami lançar o primeiro jogo da nova geração, já tinha anunciado sua seqüência, sem saber se teria uma boa resposta dos fãs ou não e, assim, aprender com os erros do primeiro game.
Pois é, para desespero de todos, Battle Nexus é uma lástima do começo ao fim, mas o pior ainda estava por vir.
Teenage Mutant Ninja Turtles: Mutant Melee – Playstation 2, PC, Gamecube, X-Box – Konami – 2005
E você achou que as coisas não poderiam piorar? Como diria uma velha amiga, “tudo tende a piorar” e no caso de TMNT para os novos consoles, essa foi uma regra seguida à risca pela Konami.
Este é sem dúvida o pior jogo das Tartarugas Ninja e tem motivos de sobra para levar o troféu lixão. O estilo é meio “arena”, ou seja, você escolhe um personagem e luta contra uma cacetada de inimigos em um cenário limitado. O principal objetivo é sobreviver, mas simplesmente nada colabora: gráficos ruins, som repetitivo, jogabilidade ridícula. Enfim, um exemplar a ser esquecido por qualquer gamemaníano que se preze. Leia resenha completa aqui.
Teenage Mutant Ninja Turtles 3: Mutant Nightmare – Playstation 2, PC, Gamecube, X-Box – Konami – 2005
Sem muito que comentar aqui. Mutant Nightmare foi a última empreitada da Konami com a franquia (graças a Deus) e novamente repetiu o vexame. Gráficos e sons – que já não eram grande coisa – reciclados dos jogos anteriores, jogabilidade burocrática apesar do modo para quatro jogadores simultâneos, personagens sem carisma (infelizmente o novo desenho não representa nem metade do que foi o anterior), muito tédio e frustração. Melhor que Battle Nexus e Mutant Melee, mas ainda bem fraquinho.
TMNT – Playstation 2, PC, Gamecube, Wii, Nintendo DS, Gameboy Advance, X-Box 360 e PSP – Ubisoft – 2007
Depois de tanta porcaria, a Konami jogou a toalha e a Ubisoft assumiu a franquia dos répteis com a difícil missão de revitalizá-la após os fracassos anteriores da softwarehouse japonesa e seus jogos feitos às pressas.
O mais novo título foi baseado no filme que estréia essa semana e tenta buscar um pouco do charme do passado. No geral, digamos que é uma mistura razoável entre Beat´em Up e plataforma, como deveria ter sido o Battle Nexus se tivesse sido feito com calma e diversas revisões. Para os fãs nostálgicos é uma boa pedida e o melhor jogo das Tartarugas nos últimos 13 anos, o que infelizmente não significa muita coisa.
Com isso, termino minhas mini-análises de todos os jogos das Tartarugas Ninja já lançados. Vale lembrar que neste especial, não estou contando os minigames lançados, que são muitos. Também não considerei os exemplares para colorir de Amiga e PC no começo dos anos 90, afinal de contas não posso considerá-los como jogos, certo?
Se você quiser se divertir, fique com os cartuchos lançados para Nintendo, Gameboy e Super Nes e evite, infelizmente, os lançamentos de 2003 para cá. É uma pena, mas a verdade é que nossos queridos mutantes do esgoto ainda não ganharam um jogo interessante no século XXI.
As desenvolvedoras estão devendo um jogo da nova geração com a qualidade que os fãs esperam e a franquia merece, mas a Ubisoft pelo menos parece estar no caminho certo.